Pavimentos Industriais de Concreto Armado
74
H (piso)
Cobrimento
Q138
Q159
Q156
Q246
(cm)
Md (FS=1,2)
20
13,3
38,83
44,58
54,25
67,17
19
12,7
36,65
42,28
51,38
63,72
18
12,0
34,67
39,58
48,42
60,33
17
11,3
32,59
37,65
45,73
56,68
16
10,7
30,56
35,34
42,90
53,16
15
10,0
28,00
32,67
40,25
49,58
14
9,3
26,50
30,71
37,24
46,12
13
8,7
24,47
28,39
34,41
42,60
12
8,0
22,75
26,25
31,50
39,08
Figura
5.17: Momentos fletores positivos (tf.cm) em função da tela e espessura do
piso; concreto f
ck
30 MPa – Cobrimento da Armadura de h/3
Momento positivo de acordo
com o modelo da
tenacidade
O critério da tenacidade para o cálculo do momento positivo é feito de modo idêntico ao adotado
para as fibras estruturais, com emprego da relação
R
e,3
, como pode ser visto na
figura
5.18
. A
obtenção dos dados de tenacidade foi feita com base em pesquisa patrocinada pelo IBTS junto
à Universidade de São Paulo – Campus de São Carlos
(Rodrigues
et
al,
2012;
Takeya,
2010
e
Takeya,
2011).
Figura
5.18: Esquema representativo do momento resistente da placa
O
R
e,3
é dado pela relação entre a resistência residual do corpo de prova e a resistência da matriz.
Para melhor compreensão da sua obtenção, vamos analisar a
figura
5.14
, que apresenta os resul-
tados do ensaio feito de acordo com a norma
JSCE – SF 4
.
Os corpos de prova foram reforçados com fio longitudinal de aço CA-60 – posicionado no terço
superior do corpo de prova – com 5 mm de diâmetro, retirado de uma tela quadrada com malha
de 10 x 10 cm, tendo sido mantidos os fios transversais com comprimento da ordem de 10 cm,
simulando o comportamento do reforço com tela soldada. A taxa de armadura transversal foi
ρ
=
0,087
% e os resultados de ruptura são apresentados na
figura
5.18
.