Construção
de Centro Empresarial
é agilizada com emprego de Telas Soldadas
Adaptação
do projeto proporciona economia e praticidade
As
obras do Centro Empresarial Água Branca estão em fase adiantada.
Localizado na Av. Francisco Matarazzo, na zona oeste da cidade de
São Paulo, o empreendimento da Ricci e Associados Engenharia ocupará
ema área de 100 mil m2. Suas 4 primeiras torres, com 18 mil m2 de
área útil e 20 pavimentos de escritório, estão em construção e mais
2 estão em projeto.
Também
está prevista a criação de um espaço de lazer, eventos e cultura,
chamado Casa das Caldeiras, a ser instalado nas edificações remanescentes
da antiga fábrica das Indústrias Matarazzo que foram tombadas pelo
Condephaat - Conselho de Defesa do Patrimônio Histórico, Artístico,
Arqueológico e Turístico do Estado de São Paulo, e onde se destacam
3 chaminés com mais de 30m de altura.
Os
2 primeiros prédios, cujas obras tiveram início em outubro de 1998,
devem ser entregues em agosto deste ano. Uma das características
dos edifícios é a utilização de alta tecnologia para atender a todas
as necessidades do segmento empresarial. Andares de 1.000 m2, elevadores
de alta velocidade com capacidade para 21 pessoas, ar condicionado
central e carga de piso média de 400kgf/m2 são alguns dos destaques.
Telas
soldadas sob projetos
Outro
avanço em termos de tecnologia foi a mudança ocorrida na armadura
das lajes das terceiras e Quarta torres. O projeto original, que
foi seguido nas primeiras unidades construídas, previa a armação
positiva e negativa das lajes em aço convencional que foram substituídos,
posteriormente, por telas soldadas.
Dadas
as características da obra, foi necessária a utilização de telas
soldadas sob projetos, com as seguintes especificações: nas lajes
positivas, telas EM-283, EL-335/94, EL-335/177, EL-396/177 e EL-396/2218;
nas lajes negativas, telas L-246, EL-113 e EL-138, totalizando 147t.
Nas
armaduras positivas, além de telas soldadas sob projetos, foram
utilizados espaçadores plásticos para recobrimento mínimo de 1,5cm.
Já nas armaduras negativas, optou-se pelos 'caranguejos" de aço
para garantir o mesmo nível de recobrimento.
Segundo
o engenheiro residente da obra, Flávio Luiz Ibraim, apesar de tratar-se
de uma transformação de projeto, a utilização das telas soldadas
trouxe vantagens para o empreendimento. "Além de serem extremamente
práticas em se tratando de transporte e de descarga, as telas soldadas
oferecem maior qualidade na armadura em comparação com o aço convencional
e proporcionam, ainda, um canteiro de obras mais organizado e limpo.
Já na relação homem/hora, com consequente diminuição dos custos
de armação".
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