Inovação
e ousadia na
TRANSAMÉRICA TOWERS
Utilização
das telas soldadas soma-se ao emprego de novas tecnologias
Com 15 mil m2 está sendo construído
pela Andrade Gutierrez Imobiliária na av. Cidade Jardim, próximo
a av. Faria Lima - uma localização privilegiada para uma cidade
como São Paulo - o Transamérica Towers. Trata-se de um edifício
de 18 andares com 216 flats, 2 subsolos destinados a garagem, térreo,
mezanino e intermediário para recepção, administração e restaurante,
além de solarium e cobertura.
Reunindo o que há de mais moderno em materiais,
tecnologias e processos contrutivos, no Transamérica Towers inovar
e ousar não significaram encarecer mas sim agilizar, aumentar a
eficiência e a produtividade, cumprir prazos e custos e, principalmente,
garantir a durabilidade com qualidade total.
A Gramont Engenheiros Associados S/C Ltda.,
uma das empresa que lidera o movimento de introdução das técnicas
de racionalização no projeto estrutural, projetou a estrutura dentro
do conceito de lajes planas protendidas sem vigas e capitéis e vãos
entre pilares de 7 m. "Suas vantagens, como viabilizar o uso de
outros processos industrializados, maior disposição de compartimentos,
facilitar a introdução de painéis pré-moldados, ganho de produtividade
na execução da laje, entre outras, têm atraído a atenção das construtoras",
explica o eng. Marcos Monteiro, sócio-diretor da empresa.
No caso do Transamérica Towers, as dimensões
dos pilares que foram adaptadas para múltiplos de 5 cm e a laje
plana permitiram a viabilização do sistema integrado com painéis
intercambiáveis de formas leves, escoras permanentes com cabeças
descendentes que eliminam o reescoramento. A ausência das vigas
de bordas viabilizou a utilização das mesas voadoras. A execução
da estrutura tem variação máxima de 2% no volume de concreto e revestimento
externo nunca superior a 2 cm.
A grande
aliada: telas soldadas
Neste caso,
a laje plana prepoderante usa a tela soldada, solução ideal para
este tipo de armadura. Segundo Monteiro, "com o esquema de laje
plana nem se discute a viabilidade da utilização da tela soldada,
pois não se tem interferência com vigas e a aplicabilidade do produto
é de 100%". O empreendimento consumirá um total de 30t de telas
soldadas do tipo Q 196 (subsolos) e Q 75 (andares tipo). Segundo
ele, o uso da tela nesta estrutura é intenso e está aliado também
à grande vantagem econômica para o cliente.
O eng. Francisco
Pedro Oggi, da Bilden Tecnologia em Processos Construtivos Ltda.,
que executa o serviço de protensão da obra, reforça esta vantagem.
"Basta fazer a conta na ponta do lápis. A mão-de-obra é bastante
cara e o tempo necessário para amarrar uma 'malha' sobre a laje
é muito grande, fatores estes que detonariam, assim, qualquer cronograma.
Começa a ser cada vez mais difícil encontrar algum projeto que especifique
malhas a serem amarradas nas obras. A tela soldada, já está incorporada
na grande maioria das obras", justifica.
Além disso,
a opinião dos dois engenheiros é unânime com relação à praticidade
que a tela soldada oferece ao ocupar pouco espaço no canteiro de
obras e estar sempre pronta para ser utilizada. "Com o mercado cada
vez mais voltado para o uso de processos de racionalização aliados
à inovações tecnológicas, o conceito de laje plana tem como parceira
ideal a tela soldada", conclui Monteiro.
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