Mercado
em expansão e consumidor exigente tem aumentado a competitividade
na prestação de serviços de concretagem, levando
as empresas a investirem ainda mais em modernização,
novas tecnologias em informatização.
Segurança,
qualidade com economia, custos definidos e rentabilidade antecipada.
Basicamente é isso que todo construtor espera dos produtos e serviços
que emprega em suas obras. Ao contratar uma concreteira, a expectativa
não deve ser diferente.
O
surgimento do Concreto Dosado em Central (CDC) decorreu do propósito
de oferecer ao construtor um serviço de concretagem a custos menores
e com mais qualidade do que o concreto preparado na própria obra.
Nos
países desenvolvidos, a presença do concreto dosado é bastante significativa.
No Brasil, mais de 100 empresas respondem por esse segmento, executando
um volume médio anual ao redor de 15 milhões de m3 de concreto.
Esse número representa, em média, apenas 18% de todo o concreto
aplicado na obras da construção civil. O baixo percentual é reflexo
de uma cultura de se misturar concreto na própria obra.
As
perspectivas claras de expansão do mercado e as exigências de um
consumidor cada vez mais consciente, vêm tornando a prestação dos
serviços de concretagem extremamente competitiva, principalmente
nos grandes centros urbanos. Isso tem levado as empresas a investirem
em modernização, busca de tecnologias mais avançadas, automação
e informatização de suas centrais dosadoras, rigoroso controle tecnológico,
implementação de sistemas de gestão de qualidade e ambiental, além
da valorização dos serviços de atendimento ao cliente na pré e pós
venda.
Informação
e respeito ao meio ambiente
Visando
formar uma nova mentalidade de profissionais, adequando seus conhecimentos
às inovações do mercado, a ABESC mantém um programa permanente de
cursos sobre Concreto Dosado em Central, voltados para estudantes
de níveis técnicos (em parceria com o SENAI - Serviço Nacional de
Aprendizagem Industrial) e superior (ministrados em faculdades de
engenharia de todo o país).
A
preocupação com o meio ambiente também é tema em pauta quando se
trata de prestação de serviços de concretagem. Cresce a visão da
necessidade de controle dos riscos ambientais em todos os seus aspectos:
na emissão de fumaça, dos resíduos sólidos provocados pela atividade,
no transporte e na entrega.
Reutilizar
sobras de concreto, controlar a emissão de poluentes particulados,
efluentes líquidos e resíduos sólidos resultantes da execução do
concreto são algumas das metas das empresas associadas a ABESC vêm
considerando em seus programas de gestão ambiental.
Entre
as iniciativas colocadas em prática pela entidade para contribuir
com a melhoria e preservação do meio ambiente, estão a participação
na Câmara Ambiental da Indústria da Construção, implantada pela
CETESB - Cia. Estadual de Tecnologia de Saneamento Básico de São
Paulo, e nas reuniões do CONAMA - Conselho Nacional do Meio Ambiente,
onde representa o setor concreteiro, visando a elaboração de uma
resolução específica para o tratamento e reciclagem de resíduos
da construção civil.
Novos
concretos e normalização
A
evolução do concreto dosado em central permitiu a produção de concretos
com elevadas resistências e durabilidade, ou o CAD - Concreto de
Alto Desempenho. O setor concreteiro aposta na tendência de crescimento
deste mercado. Outra áreas que apresentaram claro desenvolvimento
foram as de concretos especiais e de aditivos.
Antes
vistos de forma preconceituosa, os aditivos estão cada vez mais
presentes no dia-a-dia de uma construção. Entre os destaques estão
os plastificantes e superplastificantes, que se caracterizam por
reduzirem o teor de água, para propiciar aumento de resistência
ao concreto.
Já
os concretos especiais vêm comprovar que o avanço do país na área
de concreto dosado em central coloca à disposição de projetistas
e construtores uma gama bastante diversificada de produtos, desde
o concreto líquido (que oferece durabilidade, dispensando a pintura
externa da obra), passando por concreto refrigerado, de elevado
desempenho, de alta resistência inicial, auto-adensável, e projetado
(ideal para revestimentos de túneis, estabilização de taludes e
em recuperação de estruturas de concreto deterioradas).
Os
constantes problemas de trânsito - um dos principais entraves verificados
pelas empresas de serviços de concretagem nos grandes centros urbanos
- também têm sido resolvidos através da tecnologia., graças as centrais
móveis dosadoras de concreto. O equipamento tem se mostrado uma
excelente opção por aliar características semelhantes às das centrais
fixas, com a vantagem de serem transportadas sobre rodas para quaisquer
localidades, facilitando a logística do trabalho nas grandes cidades.
O
cumprimento das Normas Técnicas Brasileiras é outro compromisso
das empresas concreteiras associadas à ABESC. O setor apóia a normalização
como sinônimo de qualidade e tecnologia.
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